domingo, 22 de janeiro de 2012
Mais uma vez brigamos. Brigamos por motivos bobos, por
ciúmes, por brincadeiras idiotas e ficamos sem nos falar. Por horas, por
dias e talvez até por semanas. Então eu choro, me acabo, fico com raiva
[…] E aí você me faz rir. Minha vontade é de berrar “Dá pra parar que tô tentando te odiar por um tempo?”, mas perto de você isso acaba se tornando impossível. E isso me irrita tanto.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Ninguém é capaz de entender o que eu sinto, porque nem eu sou capaz disso. É uma coisa que as vezes dói de uma maneira devastadora, mas as vezes se acalma e parece até que foi embora, mas não foi. É uma coisa que esta sempre comigo, e que tenho a impressão de que vou levar pro resto da vida. Um sentimento que não diminui, ele descansa, se acalma, e depois volta mais forte do que nunca. As vezes passo noites em claro, chorando sem parar. Outras consigo sorrir, e até mesmo me divertir. É tudo muito confuso. Mas eu já aprendi muito com o tempo. Isso não vai me matar. Quanto mais intenso isso fica, mais forte eu fico também. Quanto maior a dor, mais preparada eu fico pra vida.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Olhei ao meu redor e não sabia o que estava mais
bagunçado, se era meu quarto, meu guarda roupa ou a minha vida. Tem
coisas que não prestam, que não servem e são desnecessárias. Coisas que
dá vontade de jogar fora, mas não joga. Coisas que ocupam espaço demais.
Mas por outro lado, é nessa bagunça toda que eu me acho.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia. Por valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas.Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda- roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados. Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
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