segunda-feira, 28 de novembro de 2011
“Quem dirias meu amor que nossos risos virariam lágrimas, que sussurros se transformariam em gritos, que a rotina viraria lembrança, que as flores se transformariam em feridas, que o sentimento se tornaria vazio, que a distância em quilômetros se tornaria menor que a distância entre os nossos corações, que o amor se transformaria em raiva, que promessas virariam decepções, que o pra sempre se tornaria passado.”
Coloquemos um ponto final nessa frase, fazemos desse parágrafo o último, a conclusão. Esta história já está tão extensa e confusa, tantas contradições, tantos amores e desamores numa mesma frase. História cheia de paradoxos; idas e vindas, alegrias e tristezas. Paro, pego a folha e começo a ler tudo que vivemos, não entendo nem sequer uma linha, tantos pontos em lugares errados. Mas não, não tente concertar nada, não coloque mais palavras, se colocares iniciaremos um novo parágrafo, uma nova discussão sem sentido e, como sempre, não chegaremos a lugar algum. É previsível tudo que acontecerá, é sempre tão igual, mesmas palavras escritas por mãos diferentes, só muda mesmo a caligrafia e se prestares atenção verás que até as vírgulas são colocadas nos mesmos lugares. Mesmas falas ditas por vozes diferentes, só há diferença mesmo nos timbres. Então não me venha querer prolongar nosso texto, já sofri o bastante e sei perfeitamente tudo o que vai acontecer. Agora se apresse e coloque logo esse ponto final, tenho novas histórias para viver e escrever.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Queria soltar ao vento todas as minhas angústias, meus medos, minhas falhas. Queria mostrar ao mundo, o melhor de mim. Queria que todas as pessoas me conhecessem de verdade, antes de me julgarem... Quero tanta coisa, e ao mesmo tempo, nao quero nada. Sou feliz da maneira que sou, independente das pessoas me julgarem errado ou não. Minhas angústias, meus medos e minhas falhas ? aah, quem iria me ajudar a mudar isso ? E o melhor de mim ? só pra quem merece.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
“Sempre fui de me doar. Ouvia, ajudava, consolava, me importava. E não foram poucas as vezes que, mesmo em segredo, eu deixava de pensar na minha vida pra ajudar os outros. Em segredo, explico, porque não acho que preciso de medalhas, prêmios ou troféus. Se eu faço, é de coração, sem esperar reconhecimento do outro. Mas, perdão, eu sou humana e sinto. O mínimo que a gente espera é gratidão. Aprendi que ela nem sempre aparece. Aprendi que às vezes as pessoas acham que o que a gente faz é pouco. Por tanto aprendizado, acabei descobrindo que é melhor eu cuidar mais da minha vida e menos da dos outros. Não quero morrer santo, quero morrer feliz."
(Clarissa Corrêa)
(Clarissa Corrêa)
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
"A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses
pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor daqui, uma revolta
acolá. [...] A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a
pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e
da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que
aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde em si mesma."
Aquela menina de sorriso bobo e fácil já não é mais a mesma. Ela, como muitos outros, se cansou. Ela ainda ama. Ama demais, exageradamente, absurdamente, e esse é o problema. Amar demais lhe custou o sorriso. Mas ela ainda sonha, e um dia quem sabe irá sorrir outra vez. Hoje, ela procura alguém que seja capaz de ressucitar teu sorriso.
domingo, 20 de novembro de 2011
Quando estou nervosa eu tenho essa
coisa, sim, eu falo demais. Às vezes eu simplesmente não consigo calar a boca. É
como se eu precisasse contar para alguém, qualquer um que vá escutar. E é aí
que eu pareço ferrar com tudo. Eu esqueço as conseqüências, por um minuto que
eu perco meus sentidos. E no calor do momento, minha boca começa a ir as
palavras começam a fluir. Mas eu nunca quis te machucar, eu sei que é tempo de
eu aprender a tratar as pessoas que amo, como eu quero ser amada. Esta é uma
lição aprendida e eu odeio saber que eu te deixei para baixo e me sinto tão mal
com isso. Eu acho que o karma vai voltar, porque agora eu sou a única que está
machucada. E eu odeio saber que eu fiz você pensar que a confiança que tivemos
está quebrada. Então não me diga que você não pode me perdoar. Porque ninguém é
perfeito. Se eu pudesse voltar no tempo. Eu juro, eu nunca teria cruzado aquela
linha. Eu deveria ter mantido isso entre nós, mas eu fui e contei ao mundo todo
como ele se sente. Então eu sento e percebo com essas lágrimas caindo dos meus
olhos. Eu preciso mudar se eu quiser manter você pra sempre. Eu prometo que vou
tentar. Eu não sou uma santa, não, de modo algum, mas o que eu fiz não foi
legal. Mas eu juro que nunca vou fazer isso de novo à você.
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